Tarô em Brasília indica -VOCÊ SABE COMO SURGIU O TARÔ?

     terça-feira, 14 de janeiro de 2014

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por Fátima Rodrigues Graziottin - fatimagraziottin@gmail.com
 
Existem várias teorias sobre as origens do Tarô. 
 
Costuma-se atribuir a origem do Tarô a fontes egípcias, sumérias, chinesas, indianas e ciganas. 
 
A mais difundida, no entanto, é de que o conhecimento do Tarô foi inspirado pelo deus egípcio THOTH.
 
THOTH é o deus da Sabedoria, do Conhecimento, da Iniciação; é o SENHOR DA PALAVRA, o DEUS DA SABEDORIA SECRETA.
 
Durante milhares de anos este conhecimento ficou restrito aos sacerdotes egípcios, aos Mestres, aos iniciados na SABEDORIA OCULTA.
 
Após a destruição da Grande Biblioteca de Alexandria, no ano de 391, os sábios começaram a preocupar-se com a manutenção e proteção dos Conhecimentos adquiridos.
 
No inicio da Idade Média alguns sábios, de diversas partes do mundo, reuniram-se na cidade de FEZ, no Marrocos, e decidiram criar um meio pelo qual a Sabedoria iniciática da Antiguidade pudesse ser preservada para as gerações futuras.
 
Através de sua visão profética, eles sabiam que a despótica igreja medieval destruiria tal projeto, se ficasse aparente que ele continha idéias e símbolos contrários ao que era aceito como cristão ortodoxo. Estes sábios também sabiam que a ignorância imperaria durante muitos séculos e que, consequentemente, uma transmissãao verbal e escrita da Sabedoria, seria inútil.
 
Os antigos adeptos resolveram, então, elaborar um "LIVRO DE GRAVURAS" de conhecimento universal, que escaparia à atenção dos inquisidores e continuaria durante anos a fio a lembrar as pessoas, as Verdades mais profundas da vida e o caráter essencial do seu próprio ser.
 
Somente os sábios sabem como empregar o vício e a viirtude para desenvolver a causa do Bem.
 
A SABEDORIA e o JOGO possuem, aparentemente, pouco em comum; eles sao antitéticos por natureza. Contudo, se não tivesse sido pelo VÍCIO do JOGO, o compêndio de SABEDORIA conhecido como TARÔ poderia ter-se perdido...
 
As cartas, que é provável terem sido feitas - originalmente - em metal ou couro, eram utilizadas como uma forma de jogo e de divertimento e, desse modo, eram apreciadas por muitas pessoas que não davam valor à FILOSOFIA ou ao MISTICISMO.
 
A primeira notícia que se tem de um baralho de Tarô é no século XV, na Europa, já na sua concepção popular: o TARÔ VISCONTI, encomendado ao artista italiano BONIFACIO BEMBO.
 
Na sua concepção para "jogos de azar" era denominado TAROCCHI na Itália e TAROT, na França.
 
Com o decorrer do tempo, o homem simplificou o Tarô e o reduziu a diversos baralhos bem mais limitados: o Uiste, o Bridge, o Skat, o Pôquer são jogos originários do Tarô.
 
Contudo, perderam o simbolismo primordial do Tarô e a única carta dos ARCANOS MAIORES que figura neles é o arcano 0 (ZERO), O LOUCO, na forma do CURINGA.
 
Como já sabemos, um baralho de cartas comum contem 56 cartas, isto é, apenas os ARCANOS MENORES. O Conhecimento Oracular dos 22 ARCANOS MAIORES, ficou preservado aos estudiosos com o decorrer dos séculos- desaparecendo dos baralhos dos chamados "jogos de azar".
 
Desde a época em que se popularizou, o Tarô é conhecido - principalmente - como um sistema de adivinhação, passatempo ou distração.
 
Para os ocultistas, entretanto, tais cartas encerram todo um sistema de símbolos, cujo conjunto constitui uma "VERDADEIRA CHAVE DOS MISTÉRIOS", o segredo real da natureza do homem, do universo e de Deus.
 
Se a pequena semente de um baralho de cartas foi plantada há eras atrás por "GIGANTES ESPIRITUAIS" ou se caiu fortuitamente de uma altura desconhecida no solo da PSIQUE da civilizaçao ocidental, ela se transformou num CARVALHO FORTE E SAGRADO que proporciona sombra, conforto e prazer para inúmeros seres humanos por geracões sem fim. 
 
Como instrumento de SABER, ele praticamente não tem igual.
 
O CONHECIMENTO OBTIDO COM O SEU ESTUDO SE ESTENDE DA COSMOLOGIA E DA COSMOGONIA, ATRAVÉS DA FILOSOFIA, DA ASTROLOGIA, DA ALQUIMIA E DA MAGIA, ATÉ À ANÁLISE PSICOLÓGICA E O AUTOCONHECIMENTO.
 
LEITURAS DE APOIO
- JUNG E O TARÔ - Sallie Nichols
- O TARÔ MITOLÓGICO - Juliet S.Burke e Liz Greene
- O TARÔ EGIPCIO - Um Caminho de Iniciação - Bernd Mertz
- O CAMINHO DO HERÓI DO COTIDIANO - Lorna Catford e Michael Ray
- A DEUSA INTERIOR - Jennifer B Woolger e Roger Woolger
- A PSICOLOGIA DE JUNG E O BUDISMO TIBETANO - Radmila Moacanin
- O UNIVERSO HOLOGRÁFICO - Michel Talbot
- O SIMBOLISMO ASTROLÓGICO E A PSIQUE HUMANA - Luiz Carlos Teixeira de Freitas

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